Conhecendo... #3

Bom dia alegria, como vêm pelo título hoje vamos conhecer uma nova pessoa para a nova rubrica.
Vou dizer-vos que ando adorar esta rubrica, porque posso conhecer novas pessoas com os meus gostos ou não que eu e poder falar sobre isso, por vezes quando estou a "entrevistar" a pessoa fico tão distraída que quando dou por mim já está enorme e tenho que parar.

Espero imenso que estejam a gostar da rubrica.

Leitora / Blogger


Então hoje temos uma mulher, Carolina Ferreira que é blogger e uma amante de livros por autores portugueses. O blog dela é o Bem-Me-Quer e fala um pouco de todo, tem ainda a lista dela de livros que quer ler. Podem aceder ao site dela clicando na imagem em baixo.
"CF" vai ser abreviatura para o nome dela - Carolina Ferreira. "A" vai ser abreviatura do meu nome.

A: Então olá outra vez, desde já agradeço a tua particpição. Tens um blog onde falas de um pouco que deste o nome de Bem Me Quer, porquê este nome?

CF: Olá, Andreia. Bom, primeiro agradecer-te também esta oportunidade! Escolhi este nome por algumas razões. As flores trazem-me uma paz muito grande e os Bem-Me-Queres marcaram-me na infância (eram as flores do campo que mais via). Preferi o nome "Bem" em vez do "Mal" porque é algo que acho que conjuga bem com um dos objectivos do blogue. Fazer sentir bem. A mim e aos outros 🙂

A: Sim o nome em si traz alguma paz por assim dizer e o que te fez criar este blog em primeiro lugar? E há quanto tempo já o tens?

CF: Este é o meu segundo blogue. Depois de uns tempos em que estive ausente muito tempo na blogosfera, decidi criar um espaço novo, mais fresco e com mais vida. O blogue que tinha antes (Aguarela) já não combinava comigo e era demasiado cinzento. Depois de uns tempos de reflexão, surgiu este novo espaço. O Bem-Me-Quer nasceu há um ano, a 3 de Julho de 2017.

A: Então muito parabéns pelo 1º ano com este blog fantástico. Abordas vários assuntos e um deles é os lugares do mundo que ainda queres ir, qual é a viajem que mais estás desejosa de fazer?

CF: O local que mais adorava conhecer era mesmo a Tailândia, por serem realidades muito distintas da nossa e terem paisagens de cortar a respiração! No entanto, a Grécia também está nas minhas prioridades! A poesia de Sophia de Mello Breyner, o mar, o azul e o branco, tudo isso me traz muita serenidade! Muito obrigada. Ainda tenho de fazer uma publicação sobre o 1º aniversário!

A: Concordo a Tailândia é mesmo um mundo diferente do nosso mas que tem um encanto tão belo com os mares mas tem também as comidas e outras coisas diferentes que são interessantes. Das viagens que já fizeste qual é a que mais gostaste?

CF: Pergunta difícil, até porque ainda não fiz tantas viagens assim, algo que pretendo mudar, assim que tenha possibilidade para isso. É que fico fascinada sempre que conheço um lugar novo. Mas São Miguel (Açores) foi realmente uma viagem fantástica e, por incrível que pareça, na minha opinião, superou Paris, apesar de tudo.

A: Bem são dois destinos muito diferentes um do outro, os Açores são ilhas bem rústicas e Paris bem é Paris, a cidade do amor e das baguetes (risos).

CF: Exacto, são completamente diferentes e eram dois locais que adorava visitar (na minha expectativa, achava que ia gostar mais de Paris, mas acabou por ser o contrário 🙂 ). E tenho de um dia ir à Madeira (vi que és de lá 🙂 )

A: Sim tens de vir um dia à Madeira, se vieres num dia de sol consegues ver lugares bem bonitos mas bem que o tempo aqui é um pouco bipolar (risos). Uma das tuas rubricas é "Caligrafia" porque é que criaste esta rubrica?

CF: Bom, a verdade é que adoro escrever à mão e a inspiração para escrever surge muito mais facilmente quando não estou no computador. Assim, esta rubrica contém vários textos 'soltos' que escrevo, em prosa ou poesia, sem nenhum tema 'fixo', digamos assim, uns mais reais e outros mais fictícios.

A: Escreves para acalmar a alma?

CF: Tenho 22 anos. Sempre gostei muito de escrever composições na escola e outras histórias, mas acho que só comecei a escrever 'a sério', com outra disposição e maturidade, quer na transmissão de estados de espírito, quer na própria construção do texto, pelos 14 anos. Porquê?... não me lembro bem e nem sei explicar. Acho que simplesmente senti necessidade de o fazer. Começou por ser um escape, mas depois tornou-se uma actividade que desejava e continuo a desejar desenvolver.

A: A escrita influenciou-te a começar a leres ou foi o contrário (ou nenhuma das hipoteses)?

CF: O contrário. A prosa de José Luís Peixoto, algumas obras de Saramago e a poesia de Sophia despertaram em mim o desejo de escrever e sentir mais!

A: Dirias que estes autores portugueses são os teus preferidos?

CF: Alguns deles, sim, pelos motivos que já referi! Mas é sempre difícil escolher, temos nomes muito bons. Miguel Torga e Vergílio Ferreira, por exemplo. Mas para mim, Sophia será sempre Sophia!

A: És muito fã de autores portugueses pelo que vi no teu blog podemos dizer que mais de metade ou quase toda a tua lista de livros que queres ler são de autores portugueses. Qual é o livro que mais queres ler neste momento?

CF: Verdade. Leio muito mais obras portuguesas. Queria ler «O Sentimento de Si», de António Damásio, que já comprei e parece ser um complemento a outra obra sua, «O Erro de Descartes».

A: Eu vou ser sincera contigo é muito raro ler obras portuguesas não sei se foi por causa da escola ou por outra razão que não faço a mínima mas tens um grande interesse por livros portugueses porque?

CF: Admiro a Língua Portuguesa e ler autores que o escreveram tal como está transmite-me uma espécie de segurança e confiança. E, para mim, tem uma magia diferente! Para além disso, o facto de ler poucos estrangeiros também pode influenciar isso, uma vez que não os conheço tão bem. Quem sabe se lesse mais dos estrangeiros, não iria gostar mais? A obra que mais me seduziu, não portuguesa, foi «Crime e Castigo». Está brutalmente bem contruída!

A: E de quem é esse livro?

CF: Dostoiévski 🙂

A: Uau que nome, decoras-te o nome?

CF: Sei dizê-lo, mas nem sempre consigo escrevê-lo sem dar erros (risos), é russo

A: Estás a ler algum livro atualmente?

CF: Sim, comecei há pouco «Pensar», de Vergílio Ferreira.

A: E o que é que estás achar do livro?

CF: Não é 'fácil' de ler. Requer calma na leitura e algum tempo para compreender bem. O livro é composto por vários 'pensares' do autor e estão numerados, como se fossem citações. Ele aborda várias temáticas, vida, morte, condição humana, arte... muita coisa mesmo!

A: Bem última pergunta, costumas comer ou beber alguma coisa enquanto lês?

CF: No Verão, não. No Inverno, adoro beber um chá ou uma caneca com uma outra bebida quentinha.

A: Chá é sempre uma boa escolha ahahah. Mais uma vez obrigada a sério!

CF: Não tens de agradecer, querida Andreia! Eu é que agradeço a oportunidade e a experiência 🙂
Continua com o óptimo trabalho! Uma beijoca.


Bem pessoal, espero imenso que tenham gostado e vemos-nos no próximo post.
Boas leituras e beijinhos.

Comments

  1. Acompanho a Carolina há algum tempo e é um gosto enorme ler os seus textos. É daquelas pessoas que, sem conhecermos pessoalmente, temos a sensação de que tem uma alma bonita :)
    Adorei a entrevista, fluiu com bastante naturalidade

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